sábado, 6 de dezembro de 2008

Woodstock imortalizado em forma de museu

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Por Caroline Brandão Guerra
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Para os que não tiveram a oportunidade de vivenciar o festival de Woodstock, o Museum at Bethel Woods, situado exatamente na fazenda onde há 39 anos ocorreu o festival, reúne uma série de artefatos para explorar a experiência singular do maior evento de contracultura dos anos 60 e o auge da era hippie.
A compra da fazenda, em Bethel Woods, Nova York, há dois anos por Alan Gerry, magnata local e dono de uma rede de televisão a cabo nacional, permitiu o investimento de 100 milhões de dólares para a construção do museu e seus anexos, inaugurado em 2 de junho de 2008. Segundo seus idealizadores, a iniciativa visa promover o desenvolvimento turístico de uma região atingida pelo desemprego.
Quatro décadas após os “hippies”, os atuais “yuppies”, "flower children" e as gerações futuras poderão tomar conhecimento de como foram os três dias de música, paz, amor e lama. O museu conta com fotos, ônibus pintados com motivos do “Flower Power”, filmes da época, displays interativos e uma sala de cinema com surround-sound, onde é transmitido o filme "Woodstock: The music". Além de destacar os ideais de uma época marcada pela oposição à Guerra do Vietnã, que dividia o país.
Artie Kornfeld, porta-voz da Woodstock Preservation Alliance, lamentou a construção, acreditando que o comércio prevaleceu sobre os ideais preservados na época, onde o dinheiro e o poder eram abominados. “Durante anos a organização vinha fazendo campanhas para que o local em que foi realizado o festival - a fazenda de Max Yasgur - fosse preservado”, comenta Kornfeld.
Os interessados em conhecer o museu pagam 13 dólares. Pessoas com mais de 65 anos, faixa que deve incluir muitos dos que assistiram à Feira de Música e Arte de Woodstock, pagam 11 dólares.

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